sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Nova ilusão que me persegue.
Noites infinitas de desespero e sofrimento, de dor.
Pesadelos a todas as horas que passam.
E eis aqui explícito o resumo de uma vida sem vida.

Eis o que sou sem o ser,
Eis o que passo sem passar,
Eis o que me persegue sem perseguir.

Porque aquilo que sou, aquilo que passo e aquilo que me persegue,
Não passa de uma mera ilusão
Uma ilusão sem rumo, sem nada.

Pinto essas ilusões que de nada me servem!
Pinto-as para as não ter em mente!

É tão bom poder compartilhá-las com a tela!
Aquela que me "ouve" e não me julga,
Aquela que dá cor, ainda que negra, à réstia de sentimento que ainda possuo,
Aquela que me faz comunicar com o mundo exterior.

Porque de resto, para que sirvo?

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