"Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem factos, a minha história sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho que dizer." (Fernando Pessoa)
domingo, 11 de julho de 2010
Aqui estou eu. Fechada no quarto dias sem fim. Está tudo tão escuro, frio, triste.
Navego sem rumo, perdida no meu mundo, sem saber para onde ir, o que fazer, o que pensar. Resta em mim uma mente desconsciencializada, perdida também. E que a minha solidão me sirva de companhia. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim sentir como se estivesse plena de tudo.
Preciso de uma das pessoas mais importantes de toda a minha vida. A pessoa que me faz mais falta e que não está presente. Preciso, mas preciso muito mesmo! A pessoa que me ensinou a abrir asas e voar sobre tudo o que me parecia morto e sem volta a dar... A pessoa que sentia, fazia e via tudo da mesma forma que eu! A pessoa que me conhecia melhor que eu própria!
Volta por favor! Onde quer que estejas! Por favor! Eu não consigo passar por isto sozinha, sem ti! Torna-se cada vez mais insuportável esta dor. É angustiante! E eu não estou a aguentar com este peso todo! E sem ti não dá para continuar nesta vida de ilusão, a preto e branco. Estou completamente sozinha! Completamente desesperada! Não sei mais o que fazer! E assim, nada vale a pena. Esta dor não vai passar nunca!
O meu limite ténue quebrou, como se de repente o mundo ficasse sem pessoas e eu fosse a única a existir... sim, porque é exactamente isso que sinto! Estou perdida de tudo e de todos!
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